De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
David Mourão Ferreira
Este poema de David cantado por Amália é de arrepiar...
ResponderEliminarUm beijo.
É sim Graça :) faz ir ás lágrimas...amo este poema cantado por Amália :)
ResponderEliminarBeijo
Olá linda.
ResponderEliminarNem conhecia este poema, mas é fantástico.
Deixo-te um beijo muito grande.
Voltei à escrita activa.*
Gosto tanto*
ResponderEliminarmenina bonita :)) quando queres es mesmo boa e broa tambem
ResponderEliminarExcelente a tua escolha...so mostra o teu bom gosto e a tua sensibilidade.
brisas frescas para ti****